De litro a litro: gasolina subiu mais de 20% só em agosto e setembro
05 setembro 2017
Desde o mês de julho, quando houve aumento no preço do imposto sobre os combustíveis e a Petrobras anunciou que poderia fazer reajustes diários, o preço da gasolina bate continuamente recordes de alta.
Em agosto, as pequenas correções representaram mais de 10% de aumento. Em setembro, apenas nos primeiros quatro dias do mês, o mesmo valor.
Segundo a Petrobras, as altas deste mês são provenientes da passagem do furacão Harvey pelos Estados Unidos, que prejudicou a operação de refinarias, oleodutos e terminais de petróleo no Golfo do México.
Só para se ter uma ideia, a título de comparação, em 2015, o preço do combustível foi reajustado somente cinco vezes.
Composição do preço da gasolina e preço de vendas às distribuidoras
Do valor final da gasolina que chega ao consumidor, 10,6% é proveniente dos postos de combustíveis, 44,2% de impostos federais e estaduais e 45,2% da Petrobras, usinas e distribuidoras.
A política de preços para a gasolina e diesel da Petrobras se baseia no preço de paridade de importação e em uma margem que considera os riscos inerentes à atividade, como volatilidade da taxa de câmbio, atrasos e perda da especificação de qualidade.
Mercado em números
Na página “Mercado em Números”, do Sindipostos, estão compiladas informações sobre:
• Flutuação de preços na Petrobras;
• Composição de preços da gasolina, do etanol e do diesel;
• Preços de venda e compra dos postos revendedores dos municípios do Estado.
Todas as informações são públicas e disponíveis a qualquer cidadão através da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.