Os preços médios de diesel e gasolina às distribuidoras, sem tributos, divulgados no site da Petrobras, mostram que em pouco mais de 30 dias o preço da gasolina subiu R$ 0,25 e o do diesel R$ 0,36.

No dia 15 de março, o preço da gasolina comercializado pela estatal às distribuidoras era de R$ 1,5415. O valor de hoje, 27 de abril, está fixado em R$ 1,7977. No caso do diesel, esse salto foi ainda maior, de R$ 1,7342 para R$ 2,0953.

Esse preço é o que se chama de custo de produção da Petrobras. Nele ainda são inseridos os custos com adição de etanol/biodiesel, impostos, fretes, custos operacionais e margem da distribuidora, custos operacionais e margem dos postos de combustíveis, além de todos os custos indiretos ao longo da cadeia.

O repasse dessas variações aos consumidores depende de como eles se comportam ao longo da cadeia, principalmente considerando a política de preços das distribuidoras. Como elas têm atuação nacional, é possível, por exemplo, praticar preços bem diferentes entre postos, bairros, regiões, municípios e estados.

Enquanto isso, os postos têm atuação local e poucos produtos – no máximo sete – para gestão de margem de lucro, que gira em torno de 10%. Variações mais significativas do que isso precisam ter outras variáveis, como o preço de compra, por exemplo.